Por isso é tão importante formalizar sua atividade
No processo de formalização para se adequar ao mercado, podendo emitir sua nota fiscal sem vincular sua pessoa física ao seu contratante, e para não se limitar a um único contratante, você precisa criar a sua pessoa jurídica, um CNPJ e para isso terá que escolher uma natureza jurídica que seja mais adequada ao seu caso. [related-posts]E o que é natureza jurídica? Basicamente será o enquadramento do seu CNPJ de acordo com as características que ele terá. Isso inclui órgão de registro (cartório ou junta comercial), tipo de documento de criação e regulamentação (ficha, contrato, ata), opção de tributação (SIMPLES, lucro presumido, lucro real, lucro arbitrado), quantidade de pessoas necessárias a sua constituição e manutenção (1 a 7), obrigações acessórias e tributárias a atender (DACON, EFD, DCTF, DIPJ, SEFIP, GIA, RAIS, CAGED, SPED, DIRF, DMED, DIMOB, etc.).
Também interferem nesta escolha sua pretensão de faturamento, o tipo de atividade desenvolvida, regulamentação desta atividade e, capital inicial necessário. As naturezas jurídicas mais comuns são o MEI (Microempreendedor Individual), o Empresário, a LTDA (sociedade empresaria limitada), a S/S LTDA (sociedade simples limitada), a EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e menos comuns as Associações e Cooperativas. Nas próximas semanas, vou tratar de uma por vez, considerando todas as particularidades de cada modelo, apresentando as características gerais para ajudar a definir qual natureza jurídica seria melhor para você. Claro que aqui só é possível dar indicações básicas, de forma genérica e sem grandes pretensões. Quando realmente for formalizar sua atividade é preciso todo um planejamento, a orientação de um contador e às vezes de um consultor e/ou advogado para garantir o sucesso do projeto. Então, nos vemos semana que vem! Até lá, enviem dúvidas aí nos comentários!