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Matrix foi o grande filme do final do século XX. Ele retratou com perfeição um sentimento, uma angústia que todos temos e não conseguimos entender. No filme, isso decorre de vivermos em uma simulação de realidade, a Matrix, que tem como objetivo nos distrair enquanto nossos corpos físicos são utilizados como geradores de energia alimentando maquinas pensantes em uma realidade pós apocalítica. Infelizmente, esse cenário não é mera ficção. Pois é, nós vivemos na Matrix. Ela é, claro, diferente do mundo de Neo, Morpheus e Trinity. A “verdadeira” Matrix é mais sutil e sedutora. Porém, tem os mesmos efeitos da retratada no filme: nos transforma em escravos de um sistema que se nutre da nossa energia. Nossa Matrix é composta de um sistema de consumo e valores que preza apenas a satisfação de desejos. Nós somos estimulados a definir nosso sucesso em função de bens acumulados. Chamamos de riqueza e patrimônio carros, imóveis e joias. Resolvemos que precisamos de férias e aposentadoria para suportar trabalhos entediantes. Nossa Matrix é composta de um sistema de consumo e valores que preza apenas a satisfação de desejos. Porém, mesmo com tudo isso, nunca nos questionamos sobre as alternativas, achamos que a vida é assim e pronto e daí se você não gosta de dirigir? Como Médica, por exemplo, você precisa ter um carro compatível com seu cargo. Um Engenheiro até pode praticar mountain bike, mas é humilhante chegar no trabalho de bicicleta. Imagine um publicitário que não ande com roupas estilosas ou não tenha um Instagram repleto de fotos de viagens e festas? Nós deixamos que o consumo nos defina e para manter essa roda girando, vamos avançando em nossas carreiras acumulando cargos e lutando por aumentos salariais. Em pouco tempo, esquecemos do porquê escolhemos nossa profissão e focamos apenas em como conseguir os melhores salários. E daí se o que eu gosto é cuidar de crianças em uma creche? Ou cuidar da saúde publica? Fazer os projetos dos edifícios? O que importa é chegar nos cargos executivos para ganhar o tão almejado Bônus semestral e o pacote de Stock Options. Ou ainda aderir a última moda do mundo profissional, empreender. Além da promessa de montanhas de dinheiro, tem toda a distinção social que se almeja ganhando o selo de empreendedor. Milhares de pessoas sonham em virar empreendedores passando 20 horas por dia dedicados ao desenvolvimento de uma ideia que deve ser mais eficiente, bonita e barata que toda a concorrência. [related-posts] O processo é bem conhecido de vocês: dedicação em abrir uma empresa, conversar com contador, desenvolver estratégia de venda, arranjar financiamento, montar a logística para no final por sua empresa na rua. Daí, com o sucesso vem o crescimento, mais horas de trabalho, bastante stress, preocupação com a competição e por ai vai. E isso tudo pra que? Pra mostrar pros outros a empresa que montou? Para deixar pros filhos que você não pode ver crescer? Para comprar carros que não se tem tempo ou vontade de dirigir? Enfim, acredito que sair da Matrix é sair da vida voltada para o acúmulo de bens e badges sociais. Fazer uma viagem interior e procurar quais são seus interesses e sonhos mais profundos e realizá-los. Para tal é fundamental buscar a Liberdade Financeira, que não significa viver com o salário que você ganha. Liberdade Financeira é viver com a renda gerada pelos seus investimentos, viver da sua Renda Passiva. Essa não é uma tarefa fácil é necessário perseverança, estudo, dedicação e senso de propósito. Esse é o principal motivo para começar essa série de posts aqui no Carreirasolo.org. Através dela pretendo conseguir a energia necessária para levar o plano Liberdade Financeira 2025 até o fim. Quem me acompanha? No próximo post vou detalhar como, partindo do zero, pretendo sair da Matrix em 10 anos. Até lá, comentários logo abaixo!"Se você tomar a pílula azul a história acaba e você acordará na sua cama, acreditando no que quiser acreditar. Se você tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho."