Você é o que você rende
Você pode colecionar diplomas e certificados ou ser afilhado do dono. Pouco importa. Numa sociedade de resultados o que vale é o que você produz e quanto isso rende para você, seus patrões ou clientes. Se você atende a necessidade do seu público, provavelmente, será valorizado por isso. Caso isso não ocorra, prepare o portfólio e busque o reconhecimento em outro lugar. Pode ser outra empresa ou um freela. Só não se esqueça do velho ditado: "mas vale um na mão do que dois voando". Antes de qualquer mudança é necessário avaliar as implicações e saber como "se garantir" caso o plano inicial não dê certo. Se você não tem preferência por área de atuação ou reconhece que nem sempre o job é sobre o tema que você domina é hora de se especializar no geral. O raciocínio é simples: você entrou ou pretende entrar nesse universo de freela. Isso exige aptidão para fazer várias coisas ao mesmo tempo ou você acha que o síndico vai esperar você terminar o projeto para tocar a campainha? Então, se você já sabe fazer coisas diferentes simultaneamente não há dificuldades em redigir sobre um pouco de tudo. Confesso, talvez existam algumas dificuldades ‘mínimas’. Mas não é preciso ficar nervoso, também existe o CarreiraSolo.Por onde começar?
Trabalhando com tantos temas diferentes todos os dias é normal que de vez em quando falte inspiração para começar. Sempre há um assunto no qual você é bom e tem mais facilidade para escrever. Isso pode acontecer porque você trabalhou um longo período num jornal do sindicato dos juristas e acabou absorvendo até o que não queria; ou, simplesmente, porque você é fascinado por esportes e sabe recitar de olhos fechados os times de futebol americano em atuação no Brasil. Não importa a causa, o que vale é que 1/3 do trabalho será executado facilmente. Quanto aos temas que você desconhece... Informe-se! Aprenda!As (falsas) promessas de São Google
São Google esta aí para responder as perguntas mais esdrúxulas, seria muita injustiça do olimpo não disponibilizar um site confiável sobre o que você precisa escrever. Use o bom senso: desatualização; erros de português; textos mal redigidos; poucos acessos, links ou comentários, são pistas de que a página pode não ser tão séria quanto deveria. E, mesmo quando estiver convencido de que a fonte é segura, verifique em outros canais, apenas por garantia. Muitas vezes, ainda na primeira página que apresenta os resultados da busca é possível visualizar a mesma frase iniciando o texto em diferentes origens. Ninguém se preocupa em disfarçar a apropriação indébita. A utilização do Ctrl C/ Ctrl V ocorre em larga escala, demonstrando a penúria de idéias. Não caia nessa armadilha. Leia, entenda, estude e só então escreva sobre o tema. Seja competente. Não utilize sinônimos apenas para diferenciar seu texto do original. Mostre que você é um redator, não um repetidor.Onde me inspiro?
O papo é manjado, mas continua valendo. Jornais, revistas, livros técnicos, literatura, filmes, músicas, bate-papo com os amigos (ao vivo)... São essas informações que irão abastecer sua mente para que você possa transitar com autonomia entre jobs sobre hds externo, potes de plástico e carrinhos de bebê. Não menospreze a informação que te diverte. Com essas referências será mais fácil por em dúvida o que você encontra nas suas pesquisas para o trabalho; novas palavras serão incluídas no seu vocabulário e sua vivacidade será transmitida nas entrelinhas. Lembre-se de que o mundo é ainda maior e mais variado do que a internet. Amplie sua compreensão. Converse informalmente com quem entende do assunto que para você é tão complexo, assim, será bem mais fácil entender e tirar dúvidas. Quando for solicitada uma entrevista, dê preferência a quem dispõe de assessoria de imprensa. O assessor de imprensa sério conhece a importância de cumprir prazos e isso já alivia 50% da sua dor de cabeça, porque, provavelmente, não haverá desculpas ou enrolação. Além disso, o entrevistado que conta com uma assessoria será orientado previamente sobre o foco da publicação, os objetivos da entrevista, enfim, o papo não sairá dos trilhos e isso poupa muito tempo na hora da redação.Ajuste o foco
Seu cliente tem um perfil e parte da aprovação do trabalho produzido esta vinculada a compreensão deste estilo. Diretores austeros podem ficar incomodados com textos engraçadinhos; empresas que ambicionam uma aproximação com o grande público terão ressalvas com artigos muito técnicos... É preciso entender a proposta inerente a cada job para incorporar a atitude do projeto e conquistar a aprovação.Não há garantias
Você pesquisou até em sites de entidades internacionais, conversou com dois ou três feras no assunto, checou as informações na enciclopédia da sua mãe, trabalhou o texto com rigor para adequá-lo ao gosto do cliente e, ainda sim, o job voltou com várias solicitações de mudança... Seja bem vindo ao mundo real. Isso acontece mesmo e com mais freqüência do que qualquer freela gostaria porque cada trabalho que volta representa menos tempo para uma nova tarefa. Então, o caso é arregaçar as mangas e encarar as opções:- Você pode seguir tudo a risca, corromper a idéia inicial do texto e se livrar do problema.
- Você pode recusar todas as mudanças, bater o pé pelo seu ‘direito de autor’ e deixar que o cliente contrate outro na próxima vez.
- Você pode modificar o que for plausível e argumentar claramente em defesa das suas idéias.