A gente vive correndo atrás do tempo perdido. Mas sempre me pergunto se não seria mais sensato e produtivo mudar a posição e andar na frente. A regra é somar lucros e evitar perdas. Afinal, somos capitalistas, ainda que inconfessos – a classificação depõe contra os que se assumem como tal. Esquece, falei por falar.
Seja como for, a verdade é que a luta com o encurtamento inexorável do tempo, conquista assinada pela força da super desenvolvida Tecnologia da Informação, ganha novos contornos. Isso, sem necessariamente trazer os benefícios da vitória apenas prometida.
Faz tempo que o nosso relacionamento com o tempo mudou. Nesse assunto em que nunca fomos senhores, tornamo-nos cada vez mais súditos. Sem consulta e sem direito a voto. Como na Cidade Eterna, “Roma locuta, causa finita”. A ditadura dos segundos é soberana. Ponto.
O poder do tempo altera o ritmo da vida sem qualquer cerimônia. Quanto a nós, a gente se esforça para não se atrasar. A propósito, convém lembrar que “Tempus fugit”, e nesse jogo, cada minuto conta.
