Curso escolhido, vestibular prestado, agora é só frequentar as aulas e rezar para que dentro de alguns anos seu talento seja descoberto, certo? Errado. Este é um dos maiores pecados que muitos estudantes cometem: acabam deixando para se dedicar à faculdade apenas na reta final, quando deveriam ter se preparado para o mercado de trabalho desde o primeiro dia de aula.
photo credit: Ganymedes Costagravas Nos primeiros semestres de qualquer curso há muitas disciplinas que parecem estar ali por engano, mas haverá uma ocasião na sua carreira em que você descobrirá a finalidade delas. Parece que não, mas em breve as aulas de sociologia, filosofia, história e estatística farão sentido – mas só se você esteve presente nelas e não no bar da esquina celebrando sua juventude ou seja lá o que for. Em algum momento da sua vida profissional a postura que você teve quando calouro mostrará sua aptidão – ou falta dela – para oferecer ao seu cliente o que ele procura. Ah, você já se formou e fez (quase) tudo errado... uma pena. Passe para o próximo artigo – se quiser ser um eterno perdedor. Para quem já está com o diploma na mão e não se dedicou lá no primeiro ano da faculdade o tempo é escasso, mas ainda é possível ajeitar algumas coisas e aprender muitas outras.
Competitividade
Certa vez Lee Iacocca disse que a competitividade de um país não começa nas indústrias ou nos laboratórios de engenharia, mas sim na sala de aula. Não é preciso criar inimigos e nem deixar de fazer amigos, mas colocar em mente que cada um dos alunos na sua sala é um potencial adversário no mercado de trabalho vai impulsioná-lo a produzir mais e melhor. Nesse quesito o freelancer “sofre” dobrado. Um profissional empregado que tiver um projeto rejeitado abrirá caminho para um colega de trabalho, não receberá tapinhas nas costas, mas terá o seu salário garantido no final do mês. O freela, no entanto, além de rejeitado, poderá perder novas oportunidades com aquele cliente. Os tapinhas nas costas não são de extrema importância, mas o dinheiro para pagar as contas é. E esse só virá se o seu projeto for escolhido.Mente e braços abertos
Você odeia economia, é vegetariano e não se liga nem um pouco em esportes – sem problemas. Agora, tente escrever sobre o mercado financeiro, criar um slogan bacana (ou fotografar) para uma rede de restaurantes cujo maior atrativo seja o rodízio de carnes e fazer uma campanha para atrair mais adeptos a uma academia de ginástica. Não consegue? E se na vida profissional você se deparar com uma dessas situações? Vai dizer que sente muito, mas não pode aceitar a tarefa ou vai fazer um dos melhores trabalhos da sua vida? É melhor dizer sim e se arriscar adentrando uma porta desconhecida do que fechá-la pra sempre e se arrepender pelo resto da vida por não ter ao menos tentado. O cliente não está nem aí para o que você gosta, ele quer um profissional que seja capaz de vender o produto que ele oferece. Se você não é assim, está fora. Não é preciso mudar suas opiniões e valores para fazer determinado trabalho, mas é preciso sempre ter uma visão de mosca – a que lhe permite olhar em todas as direções – e ser uma pessoa sem preconceitos ou juízo de valores. Uma mente pequena tende a permanecer assim para sempre, enquanto uma mente aberta tende a se expandir cada vez mais. Como freela vale aceitar os mais variados tipos de trabalho, pois isso vai aumentar sua cultura e ampliar seus conhecimentos, lhe colocando muito à frente na sua carreira. Isso não significa, no entanto, que você deva deixar de ser seletivo – afinal, você não está passando fome. Aceitar qualquer tipo trabalho pode indicar desespero e acaba desvalorizando o profissional. Escreva corretamente, pelo amor da língua portuguesa! Abaixo, jogo dos 13 erros:Paresse brincadera, mais apezar da escrita ser uma das ferramenta mais importantes para os profiçionais que lidão com comunicassão, muintos continuão cometendo erros de grafia e concordânssia tão abssurdos quanto o desse parágrafo.