O financiamento coletivo – também conhecido como crowdfunding – vem se mostrando a melhor alternativa para viabilizar ideias que necessitam de verba. O modelo de economia colaborativa se baseia em um bom projeto e pessoas que acreditem nele, assim, contribuindo financeiramente para que ele aconteça. Os contribuidores geralmente recebem recompensas em troca, dependendo do caráter do projeto. Se você tem uma ONG, pode oferecer recompensas simbólicas, já se for um projeto de tecnologia pode oferecer o produto ou serviço em primeira mão para quem contribuir. Por isso, o crowdfunding deve ficar ainda mais popular. Em um país em que se torna cada vez mais difícil conseguir investidores, esta opção de financiamento aparece como uma alternativa simples e sem burocracia de tirar sua ideia do papel. Hoje em dia, há mais de mil plataformas de crowdfunding no mundo, sendo mais de 20 ativas no Brasil. E, para se destacar, as elas precisam inovar a fim de atrair um público cada vez mais conectado e exigente. Mesmo ainda sendo uma novidade, poucos empreendedores que embarcaram na onda do financiamento coletivo no Brasil conseguem fazer plataformas com diferenciais visionários e que transmitam a confiança necessária para quem investe e para quem está captando recursos para a realização de seus sonhos. Existe ainda a necessidade de profissionalizar o setor brasileiro. Com essa profissionalização, a tendência é aumentar o número de atletas, artistas, startups e ONGs que buscam o crowdfunding para conseguir verba de maneira rápida e segura. Além disso, o crowdfunding também abriu portas para projeto que envolvem duas ou mais categorias. Um exemplo disso é o aplicativo Au.Dote que atinge tanto o público de tecnologia quanto o das causas animais.

Startup nacional cria aplicativo de adoção de cães

audote   Au.Dote é o primeiro aplicativo para cães sem donos do Brasil. A plataforma colaborativa e social atinge milhares de pessoas e facilita o processo de adoção, desde a escolha do cão até a parte burocrática. A plataforma conta com filtros de localização, raça, idade, porte e sexo dos animais para possibilitar uma pesquisa mais segmentada. Os cães são listados em uma interface parecida com a do aplicativo de paquera, Tinder. Cada cão conta com um perfil que contém nome, raça, foto e o nome da ONG o qual pertence, além de um botão de “like” que automaticamente envia seu interesse no animal para a organização responsável pelo mesmo. São mais de mil cachorros cadastrados no aplicativo, porém, a DogLikers – startup de produtos e serviços exclusivos para cães - não têm verba para atualizá-lo para uma versão avançada, com as correções necessárias e mais informações sobre as mais de 25 ONGs participantes. Criaram uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos para viabilizar a versão 2.0. Os contribuidores recebem recompensas como e-mails de agradecimento, adesivo, bandana, boné ou um kit com produtos para cachorros – de acordo com o valor da contribuição. O aplicativo está disponível para download gratuito para Android e iOS, além do site oficial http://www.audote.com.br/. Nosso país tem um verdadeiro potencial de crescimento no mercado do crowdfunding, ainda pouco vislumbrado pelos brasileiros. O formato inovador de financiar projetos online ainda tem muito a ampliar e contribuir não só para o fortalecimento da economia, mas também para a melhoria de problemas sociais brasileiros. Comece a arrecadar fundos hoje mesmo para realizar seu projeto.